quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Ética, jornalismo e Redes Sociais"


Comunicadores discutem liberdade de expressão nas redes sociais
Até onde vai a liberdade de expressão dos profissionais nas redes sociais? As empresas que demitem seus empregados por essas situações tem razão? É correto fazer restrições para jornalistas nas redes sociais? Essas e outras questões foram debatidas no workshop “Ética e Liberdade de Expressão nas Redes Socias”, que lotou o auditório do Campus II da UCPEL, na última terça-feira (07).
O objetivo do workshop foi discutir a participação dos profissionais de comunicação nas diversas redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut. Entre os participantes do debate, estavam a professora do curso de Comunicação Social, Raquel Recuero; o proprietário da Rádio Tupanci, Jorge Malhão; o locutor da Rádio Atlântida Pelotas, Márcio Mello; e o advogado e professor de Direito da Católica, Marcus Cunha.
Para a professora Raquel Recuero, tem que existir educação por parte dos profissionais nas redes sociais, “o que é colocado nas redes é publicado, se torna público, tem que haver bom senso e senso democrático, tem que pensar no que escreve. Quanto às empresas, acredito que estes devem orientar seus colaboradores a usar essas ferramentas”, afirma.
Segundo o advogado Marcus Cunha, não há um código de conduta na internet, mas as redes sociais são um veículo como qualquer outro, “se queremos preservar a privacidade, temos que preservá-la e não torna-la pública, por conotação pública, temos que ter responsabilidade no que vamos postar, temos que nos educar, pensando antes de publicar e ser repercutido o assunto. Toda atenção é pouca, seremos responsabilizados pelo que testemunhamos!” complementa.
Para finalizar o debate, o diretor da Escola de Comunicação Social da UCPEL, Jairo Sanguiné, lembrou que naquela data era comemorado o Dia da Liberdade de Imprensa, e que os profissionais e estudantes ali presentes não podem confundir liberdade de imprensa com liberdade de opinião pessoal, “podemos emitir nossas opiniões nas redes sociais, mas vamos estar sujeitos às sansões penais dependendo do que for publicado”, finalizou.

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