quinta-feira, 19 de maio de 2011

EDIÇÃO DE TEXTO DE TIAGO GUTERRES

O incentivo à leitura começa cedo

Gibis são usados em escolas como incentivadores ao hábito de ler


A realidade da leitura do brasileiro preocupa. A mais recente pesquisa na área, realizada pelo instituto Datafolha, assinalou que no Brasil cada pessoa lê em média dois livros por ano. A falta de bibliotecas, de prática ou conhecimento das técnicas de alfabetização, por parte dos professores, além da evasão escolar e dos altos preços dos livros, são alguns dos principais motivos apontados pelo educador e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier, pela falta do hábito de abrir um livro.  Na visão dele, são necessárias iniciativas que incentivem a leitura desde cedo.
O valor do livro é um dos principais culpados para o baixo índice de leitura no país. Por isso, escolas públicas do estado de Minas Gerais, resolveram apostar numa solução simples e barata: o gibi. Dentre as obras ilustradas lidas pelos alunos, estão clássicos da literatura: Ziraldo, Monteiro Lobato, Carlos Jansen e Figueiredo Pimentel, além de Machado de Assis e Eça de Queiroz.
Os frutos da iniciativa já aparecem. A psicopedagoga de uma destas escolas, Lucinéia Toledo, pesquisa os resultados obtidos. Segundo ela, em oito anos passou de 1,8 livro por ano para 4,7.
"Muita gente pensa que, ao ler gibis, a criança ficará preguiçosa para ler livros. Mas isso não é verdade. Os quadrinhos são um incentivo à leitura e fazem com que a garotada se interesse em procurar outras fontes", garante Gualberto Costa, que há 30 anos atua na área de HQ e hoje é presidente do Instituto Memorial das Artes Gráficas do Brasil (IMAG).
A leitura de gibis na infância incentivou ícones do HQ como o paulista Laerte Coutinho, criador dos Piratas do Tietê e também de Rô Bordosa. “Não foi benéfica somente do ponto de vista de leitura. Aprendi a importância simbólica de certas figuras, de construção de roteiros, etc”, conta Laerte.



OBS: ACREDITO QUE O TEXTO DO COLEGA ESTÁ COMPLETO E PERFEITO, COM LINHA DE APOIO, CITAÇÃO E DECLARAÇÃO. DE FÁCIL COMPEENSÃO E SUCINTO, ÓTIMO PARA O JORNALISMO ON-LINE. PORÉM A PAUTA ERA SOBRE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E O JORNALISTA "FUGIU" DO FOCO PRINCIPAL.

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